Na minha janela você taca uma pedra
Sorri e assovia
Assovia e sorri
Manda um beijo e se vai
E de repente pela minha porta adentra
Sem mais nem menos
Fantasiado entra
E não reconheço se é máscara, carne ou osso
O que é isso, meu bem?
Seria meu bem isso?
Cada resposta por baixo do medo
Cada medo revelando a vontade.
À vontade
Sirva-se
Mas, antes, descarnavalize, meu bem
Que dentre esses confetes,
já não sei se aquilo era mesmo janela
Ou meu próprio coração.
Difícil é encontrar a pedra que não quebra a vidraça.
ResponderExcluirMas a pedra que mais estilhaça e, por sua vez, adentra não é aquela que necessariamente é maior, mas sim a que é mais densa. Para que deixar ser perturbar pelas perguntas quando aquilo que se pensa já é demasiado tarde: o coração se abre antes do pensar e o resto padece.
ResponderExcluirQue prazer em ler seus escritos novamente, dra.
L!